terça-feira, 10 de agosto de 2010
Simplicidade.
Não sei em que momento me perdi, nem mesmo sei se realmente me perdi ou se já era assim. Sei que não gostaria de ter sido engolida pelo sistema, de poder seu mais eu e não fazer nada quando bem entendesse.
Gostaria de ser criadora dos meus caminhos e não criatura de uma sociedade que não para nunca. Ok. Estou sendo pessimista.
Mas como explicar que quanto mais temos, mais necessitamos?
Isso conta não só para dinheiro, que é o que move o mundo, mas tudo! Queremos mais conforto, carros melhores, casas maiores. Queremos para inflar nosso ego, mais seguidores nas infinitas redes sociais, mais popularidade e reconhecimento e olha que geralmente nem seres humanos dignos somos. A maioria de nós se pudesse ser comparado á um livro, seria apenas uma capa bonita, sem um conteúdo que realmente valesse a pena ler.
Ando revendo meus valores e acreditem, estou tentando cultivar um pouco mais de educação, de paciência, de amor ao próximo e me livrar de um bocado de soberba, de vaidade e conversas vazias.
Sei que pra me deixar feliz, é preciso pouco. Eu que de vez em quando, me deixo seduzir pelas idiotices do mundo e esqueço-me da simplicidade da vida, que só nos pede pra sorrir e respirar bem devagar.
Luciana Barbosa.
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