quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Humildade.

Existe um tempo na vida que é preciso colocar a cabeça no travesseiro e repensar nossos atos mas, de uma forma verdadeira e sem nos favorecer.
Porque tudo na vida é reversível, nenhum ato fica sem perdão desde que seja sincero.
E não temos a razão de tudo, todo tempo. Isso é humanamente impossível.
Se colocar no lugar do outro é um bom exercício para nos encontrarmos.
Será que você é tão bom filho quanto cobra de seu pai?
Tão boa mulher como cobra de seu companheiro?
Tão bom amigo?
Na maioria do tempo somos venha a nós mas, irmos de coração aberto ao encontro do outro sempre é mais complicado.
Então no dia a dia, durante seus atos, se coloque no lugar do outro. E se for bom pra você, continue na certeza que será melhor também para seu próximo.

Luciana Barbosa.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Particularidades.


Toda história de vida traz consigo particularidades, mas um senso comum. Não conheço ninguém que não tenha passado por algum problema, que não tenha adoecido ou visto algum ente querido adoecer, que não tenha amado, sentido falta, que não tenha passado por euforia ou depressão ás vezes no mesmo dia.
A diferença que se instala em cada um, é como resolvemos nossas questões íntimas ou mesmo aquelas coletivas.
Chorar em um primeiro momento, se descabelar, ok.
Mas passar a vida assim é o que deveras não entendo. Tem gente que reclama de tudo o tempo todo e nunca se satisfaz.
Sim, tenho meus momentos em que quero sumir, que quero mudar, que quero matar um. Mas são fagulhas dentro da minha vida, até porque acho emocionalmente sadios sentimentos assim.
Ninguém é feliz vinte e quatro horas, isso é ilusão.
Mas, admiro profundamente quem se sobressai em situações complicadas, quem consegue sorrir nem que seja de nervoso e que enxerga sempre uma luz no fim do túnel e que sabe que pras piores horas, tem sempre um colo amigo, uma ajuda inesperada e o melhor remédio do mundo que é o tempo.
Nunca vivi nem um dia igual ao outro. Isso já me basta nas horas complicadas.

Luciana Barbosa.

terça-feira, 15 de março de 2011

O valor das pessoas.


Para se descobrir quem realmente está ao seu lado, é preciso um problema, uma doença ou uma fatalidade qualquer. Não é na alegria que descobrimos quem nos ama, é na tristeza.
Porque é fácil amar o belo, o perfeito, o leve.
Nas dificuldades é que nos mostramos, ficamos frágeis e à mercê. E nessa hora é que o colo espontâneo conta, o abraço silencioso conforta e o amor fala mais alto.
Porque é preciso paciência com problemas alheios, afinal eles não são nossos. Como entender momentos delicados e conseguir apoiar?
Acredito que quem ama se coloca no lugar e a dor se torna única, a vontade que passe tudo conjunta e o amor transborda mais ainda.
Desejo que cada um de vocês tenha pelo menos uma pessoa de valor em seu caminho e que nas horas complicadas ela esteja bem próxima.

Luciana Barbosa.
OS: Para as minhas “pessoas”: Alessandro, Andressa e Vithor (que mesmo distante faz a diferença).

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Rompimento.

Hoje se queda um amor.
Não de forma brusca, não sem sofrimento, mas sem explicação como todos os amores que acabam.
E não tente encontrar os motivos, eles são vários e sinceramente agora, irrelevantes.
Irrelevantes porque o fim não se tornará recomeço, a alegria já se esvaiu e o amor se dissolveu transformando tudo em angústia.
E me faça um último favor. Não chore!
É somente isso que espero de alguém que poderia ter sido meu grande amor.

Luciana Barbosa.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Queda Livre.



Estou á beira de um abismo.
Fecho os olhos, abro os braços lentamente.
Imagino a queda. Não, ela não é ruim.
Na minha cabeça, tudo vêm em câmera lenta como nos filmes, eu caindo, o vento no rosto, o fim eminente.
E só porque é o fim, não significa que é ruim. Seria o fim das crises existenciais, financeiras, amorosas.
Afinal, a vida é esse abismo, ciclos que se abrem e fecham todos os dias.
Grandes problemas acompanhados de pequenas alegrias.
Abro os olhos, fecho os braços. Sim, estou em crise existencial e como covarde que sou não vou pular.
Como um mantra, inspiro e expiro bem devagar. É a vida. E penso no que me diriam os otimistas de plantão, nada como um dia após o outro.
O jeito é esperar.

Luciana Barbosa.