quinta-feira, 12 de novembro de 2009

“Ser” mãe.



Sim, sou mãe, antes não o tivesse sido.
Porque mãe não vem com manual, não tem curso de graduação em nenhuma faculdade e muito menos ensino a distância.
Ninguém nos prepara para os choros infindáveis, a doação extrema e o amor sufocante.
Por um tempo deixamos de existir para sermos o “ser” mãe.
E aí, dá lhe sonhos, projetos, perspectivas, projeções e afins.
Achamos que basta ensinar. Do nosso jeito e do jeito que enxergamos o mundo.
Tolas que somos.
Indivíduos que são.
Crescem, e com eles a infinidade do mundo. Gostamos de parecer modernas e enchemos o peito para dizer que são do mundo.
No fundo gostaríamos que o mundo deles fosse sempre nós, e que a primeira série nunca acabasse, que um beijo nosso curasse todas as feridas, que nosso abraço fosse o melhor lugar do mundo.
Sim, eles crescem e nós, mães que somos, ficamos paradas no tempo, diante de uma fotografia antiga esperando que tenham sempre o melhor e que sejam sempre melhores.
Ah! e lógico! Que nos amem incondicionalmente.

Luciana Barbosa.

2 comentários:

Unknown disse...

Lindooo Mãe ;D !
Te amoo muitoo ;** !

DESIGNER CRIAÇÃO E DESENVOLVIMENTO disse...

Quando leio algo sobre 'mãe' me vem a mente a canção do R. Teixeira, é que não ter mãe é apenas isso, não ter mãe, é algo assim: .." como eu não sei rezar eu só quero mostrar, meu olhar, meu olhar, meu olhar"...
Parabéns a todos que tem mãe, eu daria até o que não existe para ficar 1 segundo com ela novamente.

abraço
ótimo texto.

Mauro